Prof. Josemar participa de ato histórico em Copacabana contra a anistia a golpistas
O deputado estadual Prof. Josemar (PSOL) participou, neste domingo (14), do grande ato contra a anistia a golpistas realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro. A mobilização reuniu cerca de 200 mil pessoas em defesa da democracia e pela punição dos responsáveis por atentados contra o Estado Democrático de Direito. O protesto marcou um forte recado das ruas: sem anistia para golpistas.
15 dez 2025, 10:14 Tempo de leitura: 2 minutos, 18 segundos
O deputado estadual Prof. Josemar (PSOL) participou, neste domingo (14), do grande ato contra a anistia a golpistas realizado em Copacabana, no Rio de Janeiro. A mobilização reuniu cerca de 200 mil pessoas em defesa da democracia e pela punição dos responsáveis por atentados contra o Estado Democrático de Direito. O protesto marcou um forte recado das ruas: sem anistia para golpistas.
Durante o ato, Prof. Josemar destacou que a concessão de anistia a quem tentou romper a ordem democrática representa um risco permanente ao país. Em seu discurso, o parlamentar lembrou que a história brasileira mostra como a impunidade abre caminho para novos ataques à democracia. “Quando se dá anistia a um golpista, a história já mostrou que eles voltam. Aqueles que tentaram o golpe em 1956 voltaram em 1964, e os que sustentaram a ditadura militar tentaram novamente em 8 de janeiro. Por isso, não pode haver anistia para Bolsonaro nem para os seus”, afirmou.
O deputado também ressaltou que as mobilizações contra a anistia não se restringiram ao Rio de Janeiro, mas aconteceram em todo o país, reforçando a exigência popular por justiça. Para Prof. Josemar, as ruas cumprem um papel fundamental ao pressionar instituições e um Congresso que, segundo ele, não representa os interesses do povo. Em sua fala, o parlamentar ainda conectou a luta democrática a pautas sociais e econômicas, defendendo o fim da escala 6 por 1, a isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil e a taxação das grandes fortunas.

Foto: Danielle Marinho
Outro ponto central do discurso foi a denúncia da chacina ocorrida no último mês no Rio de Janeiro. Prof. Josemar classificou a violência como uma política de extermínio direcionada à população negra e pobre, responsabilizando diretamente o governador Cláudio Castro. “Estamos denunciando uma chacina organizada pelo governo do estado, que transforma o Rio em referência negativa para governadores de extrema direita. Cláudio Castro não pode sair impune”, declarou, reafirmando a defesa do impeachment do governador.
O ato em Copacabana também foi marcado pela repercussão política da renúncia da deputada federal Carla Zambelli, apontada pelos manifestantes e por lideranças presentes como uma derrota simbólica da extrema direita no atual cenário político.
Ao final, Prof. Josemar reafirmou seu compromisso com a democracia, os direitos humanos e a justiça social. “O grito que ecoou em Copacabana foi claro: sem anistia para golpistas. Porque quando se perdoa quem ataca a democracia, ele volta para saqueá-la. Seguiremos nas ruas e nos espaços institucionais para garantir punição aos responsáveis e defender a vida do povo fluminense”, concluiu.