Deputado Prof. Josemar (PSOL) defende ampliação da Lei Vini Jr. frente a novo caso de racismo em jogo no interior paulista

Dois anos após a sanção da Lei Vini Jr. (Lei Estadual 10.053/23) no Rio de Janeiro, um novo caso de racismo chama atenção durante a semifinal da 5ª divisão do Campeonato Paulista entre Independente de Limeira e Tanabi.

12 ago 2025, 17:16 Tempo de leitura: 1 minuto, 32 segundos
Deputado Prof. Josemar (PSOL) defende ampliação da Lei Vini Jr. frente a novo caso de racismo em jogo no interior paulista

Fonte: Foto: Reprodução/Youtube Paulistão. Momento em que o árbitro cumpre o protocolo antirracista.

Professor Josemar é autor da lei que inspira os protocolos antirracistas por todo Brasil

Dois anos após a sanção da Lei Vini Jr. (Lei Estadual 10.053/23) no Rio de Janeiro, um novo caso de racismo chama atenção durante a semifinal da 5ª divisão do Campeonato Paulista entre Independente de Limeira e Tanabi. O deputado Professor Josemar (PSOL-RJ), autor da legislação que inspira os protocolos antirracistas para todo o país, afirma que o episódio demonstra a necessidade urgente de aprimorar as ferramentas de combate ao racismo.

No último domingo, no Estádio Agostinho Prada, o jogador Diogo Vieira, do Tanabi, foi alvo de insultos racistas por parte de torcedores do Independente. Segundo matéria publicada no G1 ele relatou ter sido chamado de “macaco, gorila e preto do caralho” aos 43 minutos do segundo tempo quando foi cobrar um lateral. O árbitro Juliano José Alves seguiu o protocolo da FIFA, cruzou os braços em sinal de repúdio ao racismo, mas não conseguiu identificar os agressores.

O deputado Prof. Josemar afirma que a Lei Vini Júnior, é um avanço, mas precisa ser levada para mais estados.

“No momento temos projetos em andamento em todo o país. É necessária celeridade para que sejam aprovadas e entrem em vigor. Inclusive o projeto apresentado pelo deputado Chico Alencar (PSOL), para sua federalização. Precisamos protocolos para identificar e punir efetivamente os responsáveis”, declarou.

O caso em Limeira ganhou contornos mais graves quando o supervisor do Independente, Leonardo Pessutti, foi acusado de chamar o atleta de “mentiroso” durante a ocorrência. Para Josemar, isso demonstra o racismo institucional ainda presente no futebol:

“Não adianta termos leis se as pessoas dentro dos clubes não estão comprometidas com a mudança cultural”.

Um novo jogo já programado entre os times ocorrerá neste sábado, dia 16.