5º Festival Preto Vivo reúne debate, arte e resistência em São Gonçalo com presença do deputado Prof. Josemar

A Praça dos Ex-Combatentes, em São Gonçalo, foi tomada por cultura, debate e celebração da juventude negra na noite desta quarta-feira (3), durante a quinta edição do Festival Preto Vivo. O evento reuniu dezenas de pessoas e consolidou-se como um dos mais importantes encontros de arte e mobilização social da região.

4 dez 2025, 11:44 Tempo de leitura: 1 minuto, 38 segundos
5º Festival Preto Vivo reúne debate, arte e resistência em São Gonçalo com presença do deputado Prof. Josemar

A Praça dos Ex-Combatentes, em São Gonçalo, foi tomada por cultura, debate e celebração da juventude negra na noite desta quarta-feira (3), durante a quinta edição do Festival Preto Vivo. O evento reuniu dezenas de pessoas e consolidou-se como um dos mais importantes encontros de arte e mobilização social da região.

As atividades começaram às 17h30 com a mesa “Segurança Pública e Juventude Negra Viva!”, que trouxe ao centro do debate questões urgentes sobre violência, direitos e sobrevivência da juventude negra nas periferias. Participaram da discussão Ana Tobossi (Frente Penha/MNU), João Pedro (Juntos) e Cris Malungo (coletivo Maré Negra), que compartilharam análises e experiências sobre políticas públicas, cuidado comunitário e caminhos para fortalecer a luta por dignidade e vida.

Foto: Danielle Marinho

Ao longo da noite, o festival seguiu com apresentações de poesia, música, Hip-Hop, slam e a já tradicional Batalha do Tanque, que transformou a praça em um espaço pulsante de cultura e resistência. A edição deste ano reforçou o compromisso do evento em valorizar a memória negra, celebrar a arte periférica e ocupar a cidade com criatividade e potência coletiva.

Presente no festival, o deputado estadual Prof. Josemar destacou a importância de iniciativas que ampliem a participação da juventude e fortaleçam políticas públicas voltadas à cultura e aos direitos da população negra.

“O Festival Preto Vivo cumpre um papel fundamental ao unir arte, reflexão e mobilização em um mesmo território. Precisamos de políticas que valorizem a cultura negra, ampliem oportunidades e reconheçam a juventude periférica como protagonista da transformação social”, afirmou o parlamentar.

O evento encerrou-se com a certeza de que a cultura, quando aliada à luta por direitos, segue sendo um instrumento essencial de resistência e afirmação da vida nas periferias.