Agressões da Guarda Municipal no Rio: Prof. Josemar denuncia ataques a camelôs e à advogada Cissa Bonan

Uma operação da Guarda Municipal do Rio de Janeiro, realizada na última sexta-feira (22), terminou em agressões e uso desproporcional de spray de pimenta contra camelôs, trabalhadores e a advogada popular Ana Cecília Bonan. As denúncias, registradas em vídeos e testemunhos, apontam abuso de poder e ilegalidades praticadas pelos agentes. Diante da gravidade dos fatos, o deputado estadual Prof. Josemar repudiou a ação e cobrou responsabilização imediata da gestão Eduardo Paes.

Prof. Josemar repudia escalada de violência institucional da Prefeitura

O deputado estadual Prof. Josemar condenou com firmeza o episódio, que expôs uma atuação violenta e excessiva por parte da Guarda Municipal. Durante a operação, trabalhadores informais e a advogada que atuava na defesa deles foram agredidos e impedidos de exercer seus direitos, configurando o que o parlamentar chama de “uma sequência absurda de ilegalidades”.

“Esse ataque covarde a camelôs e à advogada Dra. Cissa Bonan não é um caso isolado, é parte de um projeto antidemocrático em curso no Rio. O prefeito Eduardo Paes, cada vez mais alinhado à extrema direita, tenta transformar a Guarda Municipal em força de choque contra quem vive do próprio trabalho”, afirmou.

Violência não é exceção, é política

Para o deputado, a operação reflete uma orientação mais ampla da Prefeitura, que tem intensificado práticas de expulsão e criminalização da população pobre. A repressão aos camelôs, segundo ele, reafirma a opção política da gestão municipal por uma cidade que exclui e desumaniza.

“Eduardo Paes age com a mesma lógica que marcou o bolsonarismo: retirar direitos, silenciar resistências e apagar a presença do povo das ruas e dos centros comerciais”, destacou.

Solidariedade e cobrança de responsabilização

Prof. Josemar manifestou solidariedade à advogada Cissa Bonan, que foi atingida durante a operação, e aos trabalhadores e trabalhadoras agredidos pelos agentes municipais. Ele reforçou que seguirá denunciando os abusos e cobrando providências do poder público para impedir que novas violações ocorram.

“Seguiremos denunciando, fiscalizando e defendendo uma cidade que respeite a vida, os direitos humanos e o trabalho de quem constrói o Rio todos os dias.”