“Chega de chacina!”: Ato no Complexo da Penha reúne movimentos sociais, parlamentares e familiares de vítimas contra a violência policial no Rio de Janeiro

Nesta sexta-feira (31), moradores do Complexo da Penha e do Alemão, movimentos sociais, coletivos de direitos humanos e parlamentares se reuniram no ato “Chega de chacina! Fora Cláudio Castro”, em protesto contra a operação policial mais letal da história do país, que resultou em mais de 120 mortes. A manifestação, que teve início no Campo da Ordem, na Estrada José Rucas, denunciou o genocídio da população negra e de comunidades e cobrou uma nova política de segurança pública para o estado do Rio de Janeiro.

31 out 2025, 18:34 Tempo de leitura: 1 minuto, 37 segundos
“Chega de chacina!”: Ato no Complexo da Penha reúne movimentos sociais, parlamentares e familiares de vítimas contra a violência policial no Rio de Janeiro

Nesta sexta-feira (31), moradores do Complexo da Penha e do Alemão, movimentos sociais, coletivos de direitos humanos e parlamentares se reuniram no ato “Chega de chacina! Fora Cláudio Castro”, em protesto contra a operação policial mais letal da história do país, que resultou em mais de 120 mortes. A manifestação, que teve início no Campo da Ordem, na Estrada José Rucas, denunciou o genocídio da população negra e de comunidades e cobrou uma nova política de segurança pública para o estado do Rio de Janeiro.

Entre as lideranças presentes, o deputado estadual Professor Josemar (PSOL), que participou do ato ao lado de moradores e familiares das vítimas, reforçou a necessidade de romper com o modelo de segurança baseado em chacinas e na militarização das comunidades.

“O que está acontecendo no Rio de Janeiro não é segurança pública, é uma política de extermínio. Mais de 120 pessoas mortas não representam sucesso nenhum, representam um Estado que escolheu a morte como projeto político.”, afirmou.

O parlamentar ressaltou ainda que o massacre do Complexo da Penha expõe uma lógica de governo que transforma tragédias em palanque eleitoral, utilizando a dor do povo para construir uma narrativa de poder baseada na violência.

O ato, convocado por movimentos de favelas, coletivos negros, entidades de direitos humanos e parlamentares progressistas, faz parte da Agenda de Lutas do Povo Negro e de Favela, que denuncia o genocídio em curso nas periferias do estado e reivindica o fim das operações policiais letais, a responsabilização das autoridades envolvidas e políticas públicas que priorizem a vida, a dignidade e a justiça social.

Durante o protesto, manifestantes entoaram palavras de ordem como “Fora Cláudio Castro!” e “Mais de 120 vidas perdidas não é sucesso!”, pedindo o fim imediato das chacinas promovidas sob o pretexto de combate ao crime.