Prof.Josemar (PSOL) apoia concursados da Polícia Penal do Rio de Janeiro para garantir respeito às cotas raciais em concurso
O deputado Prof.Josemar (PSOL) anunciou nesta quarta-feira, dia 25, que solicitará reunião à Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária) para tratar da denúncia de violação ao direito de cotas para candidatos aprovados no concurso da Polícia Penal do estado do Rio de Janeiro.
25 jun 2025, 22:52 Tempo de leitura: 1 minuto, 45 segundos
O deputado Prof.Josemar (PSOL) anunciou nesta quarta-feira, dia 25, que solicitará reunião à Seap (Secretaria Estadual de Administração Penitenciária) para tratar da denúncia de violação ao direito de cotas para candidatos aprovados no concurso da Polícia Penal do estado do Rio de Janeiro. O parlamentar recebeu um grupo que busca reverter as irregularidades comedidas pela banca do concurso e afirmou que oficiará a Coordenação de Seleção Acadêmica (Coseac). Também solicitará reuniões com a Ouvidoria do Estado e o Ministério Público para tratar do assunto.
As cotas, diz o deputado, são um avanço e devem ser respeitadas em todas as etapas dos concursos.
“Recebemos a denúncia relacionada ao certame da Polícia Penal e atuamos de forma firme, particularmente no que ser refere ao serviço público, na questão racial. Segundo a denúncia, o direito de cotas não está sendo respeitado. Pela lei a cota não é um teto, cota é o mínimo para que possamos avançar nas lutas raciais. Não pode misturar os números de candidatos que envolvem a ampla concorrência com as vagas relacionadas aos cotistas. Vamos exigir que a lei seja cumprida.”
Os concursados excluídos apontaram irregularidades cometidas pela banca Coseac-UFF (Universidade Federal Fluminense) e exigem que seja respeitada a Lei Federal 12.990/14, que propõe a reserva de 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para cargos efetivos e empregos públicos. No âmbito estadual vigora a Lei 6.067/11, que também institui a política de reserva de vagas.
Relembre o caso:
De acordo com os concursados, a banca teria realizado uma manobra no edital para simular o cumprimento da lei e classificado candidatos da ampla concorrência como cotistas. Dessa forma eliminou candidatos autodeclarados negros que deveriam ter direito à reserva de vagas. A denúncia também aponta que candidatos com notas destinadas à ampla concorrência foram realocados como cotistas, o que distorceu os resultados. Os candidatos prejudicados exigem a correção imediata da convocação e o cumprimento integral da legislação.