Audiência Pública em São Gonçalo define ações para combater alagamentos na região
Foi definida uma pauta de ações para mitigar os transtornos
5 mar 2024, 13:58 Tempo de leitura: 1 minuto, 48 segundosCerca de 600 moradores de São Gonçalo compareceram à Audiência Pública de Combate a Alagamentos e Enchentes na região (01/3), organizada pela Comissão de Defesa do Meio Ambiente da Alerj, na UERJ-FFP. Ao final, foi definida uma pauta de ações para prevenir e solucionar as inundações, com representantes de movimentos sociais e ambientais e do poder público.
O deputado estadual Professor Josemar (Psol), membro da comissão e morador de São Gonçalo, informou que, de 2010 a 2019, a cidade registrou 141 pontos de alagamento, oito de enchente e 12 deslizamentos. “Nas chuvas de 2023, muitas pessoas ficaram desabrigadas e, até hoje, enfrentam problemas com o recebimento do aluguel social”, declarou o deputado.
A lista de prioridades visando à solução para os transtornos causados pelas chuvas inclui um plano habitacional para os atingidos, integrando os governos municipal, estadual e federal. Outra proposta destaca o aperfeiçoamento do sistema de sirene e alerta, envolvendo os órgãos e os representantes de todas as comunidades. Um grupo de trabalho com representantes da sociedade também será criado para acompanhar a efetivação das propostas. Além disso, haverá visitas às secretarias responsáveis pelas áreas de habitação e ambiental.
Entre os presentes à audiência pública, estava a deputada federal Fernanda Melchionna, integrante da Comissão de Desastres e Catástrofes Ambientais da Câmara em Brasília, que pôs a comissão à disposição para levar as reivindicações às autoridades federais.
Leila Santos, do Centro Comunitário do Jardim Catarina, disse que moradores da comunidade perdem seus bens e alimentos em todas as chuvas e nunca recebem atenção do poder público.
Participaram também da mesa do encontro o subsecretário da Secretaria do Estado de Cidades, Pedro Henrique de Oliveira; a representante da Prefeitura de São Gonçalo, Maria Gabriela Bessa; o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Afonso; o subsecretário municipal de Defesa Civil, major Felipe Assumpção; o presidente da Associação de Moradores de Neves, Sidney Vale; a representante do Centro Comunitário do Jardim Catarina, Leila Santos; e a coordenadora da Casa Fluminense, Paola Lima.